O pessoal saiu cedo para o passeio do dia 31, para o Farol Cristóvão Pereira (que o Papa chamava de Otacílio Pereira, ai ai). Alguns foram direto da balada (borrachinhos borrachinhos) e outros saíram foi com sono mesmo.
O pessoal se encontrou no pedágio da RS 040. Foram 17 pessoas, entre eles nove Fagundes (era Fagundes que não acabava mais!). Pausa na ida apenas para abastecimentos e, hm, comprinhas (de garrafões de vinhos, mas que só foram consumidos depois, bem entendido)... A Land Rover do Ricardo carregava simplesmente cinco borrachos e um reboque cheio de carne e colchonetes.
A paisagem fantástica, o sol, apesar do frio, a água, areia e lama convidavam para aventuras muito legais. E foi o que aconteceu, até um trecho em que a Toyota do tio Bolívia e a Nissan do Papa tiveram de esvaziar os seus pneus (Lucão, Eduardo e o Papa) para vencer o areal. A essa altura o grupo já tava disperso e aconteceu um acidente com o nosso presidente (bom, sempre acontece alguma coisa insólita com essa turma), que saiu em companhia de Antoniolli na sua Cherokee, e como conta o Lucão no seu
blog, foi dar um cavalo-de-pau, estava escuro e não viu um grande desnível. O pneu deslocou da roda, murchou e o peso do carro ficou todo nele, o que ajudou a impulsionar o carro pra capotar. Chega o Eduardo gritando: “Deu merda, o Ivo capotou!”.
Aí foi o maior quiprocó. O pessoal que tinha ficado na Nissan foi socorrê-los. Foi um susto, mas graças a Deus deu pra ver que estavam bem logo de cara. Ufa! Passado o pior, ruim foi constatar que a Cherokee ficou BEM judiada...o jeito foi arrumar o que dava: desvirar (mais uma vez a Nissan e a cinta abençoada fizeram o serviço), trocar o pneu, verificar nível de óleo, água e tal. E Ivo saiu rodando de volta para o acampamento.
Bom, mas o passeio continuava e o frio não estragou o bom humor da gurizada. Desnecessário dizer que tinha todo tipo de trago. Junta-se a isso um violão e até mesmo um “baile” (como vocês podem conferir nas fotos) e não precisava de mais nada para garantir a diversão. Ou melhor, precisava sim. Aí veio o churras, sob a batuta do aplicado Anílton, o trago (mais, porque esse já tinha vindo) e até pinhôes, preparados com a água da lagoa! Achou ruim? Pois fique sabendo que entrou areia, literalmente, na pá do churrasco que “temperou” a carne. E quem ligou? Ela foi degustada como se farinha de rosca fora...
Dia seguinte, apesar da ressaca de alguns, era preciso retornar e fazer um pit stop em Mostardas, para destrocar o pneu da Cherokee, que andava com a estepe. E na hora de colocar o macaco...ela desaba com tudo no chão! Bah! Mas depois disso ela não deu mais trabalho. Depois do almoço, em um churrasacaria da cidade conhecida do pessol, foi a vez do reboque da Land Rover pifar, quebrando a mola. Mas, que importa, era apenas o reboque. Ainda bem que esse grupo é unido.
Momentos inesquecíveis (além do que já foram descritos):
-A Land que depois de quebrada a mola do reboque, para endireitar, quebrou a do outro lado – e depois foi se arrastando até em casa.
-O Papa dormindo sentado e “capotando” para o lado, tamanho o sono (e o grau alcoólico?) Ai ai...
- O colchão que o Lucão colocou no reboque (e que o seu Bolívia supostamente levou pra dormir), mas que encheu de barro.
- Os “irmãos Fagundes” que dirigiram na ida como se estivessem em um navio, de tão borrachitos, e que dormiram abraçadinhos na parte de trás (pelo menos foi o que relataram...)
Fotos: Lukão/Antoniolli
O presidente Ivo antes de capotar...